A Estação Arqueológica – Castro de Ovil foi identificada em fevereiro de 1981, no sítio conhecido por Castelo, lugar do Monte, freguesia de Paramos, concelho de Espinho. As escavações aqui realizadas permitiram descobrir as ruínas arqueológicas de uma aldeia do séc. IV a III a. C. Nesta aldeia dos nossos ancestrais foram localizadas treze estruturas em xisto com planta circular, algumas delas com átrio e que comunicam em alguns casos para pátios lajeados comuns, tudo indicando que cada uma correspondia a um núcleo familiar. Os trabalhos realizados puseram a descoberto antigos utensílios em cerâmica, moagem, pesca, olaria, metalurgia, objetos para adorno pessoal e vestígios de armamento.

A Ecovia do litoral fica situada entre Espinho e Esmoriz, tem cerca de 12 km e ligação para norte e sul com outros percursos. O seu trajeto fica situado junto do mar, praias dunas e floresta, podendo ser visitados edifícios emblemáticos de Espinho, a magnífica Lagoa de Paramos - Barrinha de Esmoriz ou o Parque Ambiental do Buçaquinho. É possível fazer o seu percurso a caminhar ou de bicicleta e contemplar no seu trajeto, ambientes urbanos e populares, como os bairros e cenas da vida dos pescadores. Se tiver sorte poderá ver estes homens na sua faina ou as artes de pesca a descansar ao sol à espera do próximo regresso ao mar.

A proliferação das grandes superfícies comerciais é uma das causas do desaparecimento das chamadas feiras tradicionais. A Feira de Espinho, que se realiza à 2.ª feira na Avenida 24, "já teve dias melhores", como alguns feirantes afirmaram ao "ONDAS DA SERRA".

No passado dia 08 de maio, mal o sol nasceu a equipa do “Ondas da Serra” meteu-se no comboio a caminho de Espinho e ao encontro da sua feira semanal. Nesta viagem por entre frutas, peixes e pregões fomos falando com os vendedores que continuam a fazer desta feira uma das maiores de Portugal e da Península Ibérica. Neste trabalho podem ficar a conhecer dois dos acessos à feira mais característicos e movimentados, embora um deles tenha pouca segurança.

O troço que liga Espinho a Oliveira de Azeméis, da Linha do Vale do Vouga, está a celebrar 108 anos em funcionamento. Viagens ao passado que o comummente conhecido por ‘Vouguinha’ continua a proporcionais aos seus passageiros, apesar da necessidade gritante de modernização. A obra de engenharia revolucionou a mobilidade e permitiu a Santa Maria da Feira seguir viagem em direção do futuro.